Artesanato

Brique da Vila Belga voltou com novidades

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Depois de uma pausa de mais de dois meses, o Brique da Vila Belga estreou 2016, neste domingo, com novidades. Apresentações musicais e teatrais agora ocorrem, além do tradicional ponto na Rua Manoel Ribas, em dois novos espaços culturais: nas ruas Dr. Wauthier e André Marques.

O brique, criado no ano passado com 16 expositores, reabriu com 340. O número de estandes não se alterou. O que houve foram mudanças de expositores. Alguns, principalmente universitários, deixaram o espaço porque foram embora de Santa Maria. Ontem, havia 22 novos participantes. As ruas da Vila Bela onde acontecem as comercializações são a mesmas: Manoel Ribas, André Marques, Dr. Wauthier e Ernesto Becker.
Na retomada do brique, enquanto os que curtiam samba dançavam no meio da rua com o Bloco Tom Maior ao som de músicas de Bete Carvalho e Tim Maia, mais adiante era possível ouvir rock nacional e internacional nos outros dois pontos. O dia ensolarado, por vezes nublado, ajudou a atrair o público à Vila Belga.

– Os expositores que ficavam longe do som pediram para que tivessem outros pontos culturais – disse o coordenador-geral do brique, Carlos Alberto da Cunha Flores.
De acordo com o coordenador, outra novidade neste ano é uma parceria com a Incubadora Social da Universidade Federal de Santa Maria. Pela meio dela, o brique pretende padronizar os estandes e possibilitar cursos de boas práticas na produção de alimentos aos expositores.

Quem visitou a primeira edição do ano, encontrou produtos novos também. Presidente da Associação de Moradores Ferroviários da Vila Belga, Myrna Floresta, 54 anos, começou a vender cadeiras restauradas. Em uma hora, saíram quatro. São móveis que iriam para o lixo, mas Myrna resgatou-as. Para expô-las, a artesã lixou-as, pintou-as e forrou o assento delas.

– Muita gente não dá valor para um móvel velho. Com essa questão da dengue, as pessoas querem se desfazer de coisas, mas elas podem ser aproveitadas. Estou incentivando as pessoas a reformar móveis. Elas economizam, e fica bonito – ressalta Myrna.

O artesão e artista visual Luciano dos Santos, 39, diversificou seus produtos neste ano. No ano passado, ele vendia no brique trabalhos com imagens sacras. Agora, oferece também bonecos de tecidos, principalmente coelhinhos.
– Fazia tempo que eu queria trabalhar com tecido. Agora, surgiu a desculpa da Páscoa – brinca.

Antes expositores de roupa na Vila Belga, um grupo de Silveira Martins passou a vender comida vegetariana e agroecológica. Com a Cozinha Pedaço da Natureza, eles já participavam de feiras grandes comercializando o que produzem no sítio, em Silveira.

– A procura está sendo grande, não conseguimos dar conta – revelou Eveliny Pedroso, 29.

O domingo também foi de atividade na Concha Acústica do Parque Itaimbé que ficou lotada. A banda Guantánamo Groove começou a tour de lançamento de "Ocupa", seu disco de estreia. O "Ocupa" foi gravado no ano passado e é resultado de uma campanha de financiamento coletivo. O trio santa-mariense termina a turnê no dia 31, com um espetáculo especial no Theatro Treze de Maio.

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